Defendemos a criação de uma democracia europeia, baseada na soberania popular de cada Estado e da União no seu conjunto, na qual o respeito pelo Estado de Direito e pelos Direitos Humanos, incluindo das pessoas de minorias, seja condição imprescindível para a adesão e a manutenção do estatuto de Estado Membro e respetivas prerrogativas. Com inspiração no ideal federalista europeu, defendemos a criação de uma democracia transnacional segundo um modelo parlamentarista bicamarário, através da eleição direta dos representantes portugueses no Conselho da União Europeia, do reforço dos poderes do Parlamento Europeu, nomeadamente através da possibilidade dos Deputados Europeus apresentarem iniciativas legislativas e da recusa de decisões tomadas em estruturas paralelas como Cimeiras informais de Chefes de Estado e de Governo (Cimeiras do Euro, por exemplo) e da criação de uma “Comissão de Copenhaga” com a incumbência de aferir o cumprimento dos critérios do Estado de Direito e Direitos Fundamentais pelos Estados-Membros e instituições europeias.